Bem, hoje então fazemos 37 semanas de acordo com a contagem da Dra. Isabela.
Sonhei de novo com a Lola e tô achando que vai ser assim todos os dias, até ela nascer! No sonho de hoje primeiro ela estava bem pititica, deitadinha, com uns óculos laranjados que nem os que eles usam para dar banho de sol em bebês com icterícia (eu vi isso num seriado americano essa semana e acho que fiquei impressionada). Depois ela já estava maiorzinha, descendo uma escada de mão dada comigo...
Ando meio entupida por causa do complemento de ferro que estou tomando. Tenho gases e não vou ao banheiro como de costume... Quero ver se a Dra. Isa me libera disso pelos próximos dias, pra eu voltar a tomar só depois do parto, porque fico com medo de não funcionar corretamente e, na hora do parto, acontecer um desastre com as "coisas" retidas... =/
Hoje entrei de licença por minha conta. Na próxima consulta eu pego o atestado médico, mas já não consigo mais ir pra faculdade. Caminhar até o ponto, sacudir no busão, ficar sentada de duas a quatro horas, sacudir de volta, caminhar de volta... Poxa, é muita coisa pra uma pessoa que só quer comer e dormir! Hoje eu até ia, tomei banho, ia trocar de roupa, mas percebi como meu corpo pedia pra eu ficar em casa. Obedeci, né?
Fiquei bem de boa, lendo um livro que a Dani me emprestou, sobre o início da maternidade. Eu sempre tive uma pitada de medo de ter depressão pós-parto. Acho que não tenho motivos pra isso, mas essas coisas são tão inexplicáveis, né? Nesse livro, que chama "Ser mãe e viva a vida", Rosana Glat fala sobre três estágios que podem ser identificados em várias mulheres no pós-parto: (nas palavras do livro) "a volta da maternidade para casa, quando a insegurança da mamãe sobre seu novo papel se amplia com o seu desgaste físico e as noites mal dormidas, e a identificação total dela com o neném às vezes interfere no relacionamento com aqueles que a cercam", "a relação de estranhamento que a mulher sente consigo mesma e seu corpo, e a ambiguidade que ela vive entre o prazer de ser mãe e o isolamento social que esse período pode acarretar" e "o tempo em que o neném já está maiorzinho, e a mulher começa a se organizar para retornar ao mundo, tendo que conciliar o papel de mãe com a vida profissional e social."
Essa leitura tirou um pouco desse meu medo, pelo fato de me mostrar que provavelmente eu vou, sim, ficar super abatida em alguns momentos. E que isso é normal! E que passa! Segundo a autora, ser mãe é muito simples. rs Mas pior que é verdade... Só que demora um pouco pra gente perceber isso, né?
Depois passei horas aqui no computador pesquisando marcas de fralda de pano... Mas ainda estou cheia de dúvidas. Já temos 10 fraldas e acho que a próxima encomenda vai ser só depois de testá-las na Lola.
Ah, não consegui marcar ultrassom em lugar nenhum pra essa semana... Todo mundo tá lotado por causa do feriado... =/ Acho que vou precisar simular mais uma emergência... rs