29/05/2010 - Sobre o sábado doméstico e outras coisas

Saí de manhã pra comprar um biquíni, já que meu maiô já está começando a apertar a pança. No caminho fiquei parada em um semáforo (falando assim até parece que fui de carro! hahaha) e aí passou um casal, o marido empurrando um carrinho com uma garotinha de uns 3 anos, e a mãe grávida... Não me contive, olhei bastante pra menininha e pra mãe, imaginando quando for a vez da Aurora ganhar um irmãozinho. A moça-mãe me deu um pequeno sorriso, provavelmente percebendo minha situação de grávida de primeira viagem. Me senti compreendida...
Biquíni comprado, passeio no supermercado para comprar coisas pro almoço e pra fazer meu pão especial (pão de pulga, como diz a Jojô, por causa das linhaças salpicadas na massa). Combinei com a Tia Leda que amanhã teremos um café aqui em casa, com pão de queijo e pão integral, pra equilibrar a culpa.
Arthur fez um almoço delícia e depois bodou a tarde toda no sofá. De vez em quando eu olhava pra ele dormindo, com a maior cara de prazer do mundo e pedia aqui dentro que a Lola venha com essa cara linda do pai dela. Falei isso com ele e ele falou que prefere que ela seja parecida comigo. Típica briga de casais (Você desliga... Não, você... Você...).

Lembrancinhas da Aurora estão ficando fofas! Estou morrendo de orgulho de mim mesma! Acho que daqui a pouco vou poder até fazer uns bichinhos pra ela, de tecido! =D
Fico nisso de cuidar da casa, das lembrancinhas e até das minhas unhas porque é muito melhor que fazer qualquer atividade da faculdade. Eu acho que seria uma mulher muito feliz se fosse uma dona-de-casa/mãe/artesã.

Sobre a doença da semana, minha garganta ainda coça um pouco, sem doer. E às vezes fica bem seca. Tenho sempre uma garrafinha de água por perto e espero estar zero bala na segunda-feira, pra não perder mais hidro. Hoje senti até dor nas costas, capaz que de ficar sem me movimentar.

Ah! Ontem aconteceu uma coisa linda! Arthur estava tocando violão perto de mim, aí eu tive a ideia de pedir pra ele tocar na minha barriga. Arrumamos um jeito de eu caber entre ele e os braços dele, deitada no sofá e ele sentado, de modo que o corpo do violão ficasse na minha barriga. Ele começou com uns sons muito rock'n'roll e a Aurora ficou chutando. Achei que ela pudesse não estar gostando, porque, lá de dentro, deve ficar um barulho muito confuso. Aí pedi pra ele tocar dedilhando e ela se acalmou... Deve ter curtido! Bem, é bom que ela vá se acostumando... 

Teve um dia dessa semana que fui num encontro da Natura e a moça que estava coordenando havia perguntado pras consultoras o que elas mais gostavam nelas mesmas. Eu perdi essa parte, porque cheguei atrasada, mas depois fiquei pensando que, com certeza, teria dito que é a barriga. Mesmo às vezes ficando meio pata-choca, me sinto tão tão linda! Arthur colabora bastante com o jeito que me olha e sorri... É, eu vou sentir falta da gravidez, mas não vejo a hora de ter minha pequetita comigo!

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