19/03/2010 -> Um nome querido e temido (y otras cositas)

Ontem recebi um comentário da Flávia que me lembrou de registrar uma coisa que eu tinha pensado, mas não tinha ainda escrito por aqui. O nome do bebê se for um menino...
Desde quando a gravidez era só um sonho, eu falava com o Arthur que Túlio seria um lindo nome e uma linda homenagem ao meu amado tio, que nos deixou há tão pouco tempo. Mas a verdade é que eu não sei se teria forças pra chamar meu pequerrucho pelo nome sem marejar os olhos de lágrimas. E, por mais que ele seja, sim, um presente na minha vida e na da minha família, nenhum Túlio nunca vai ser meu tio e esse nome é dele...

Pelo lado feliz da coisa, pensei que, se meu filho levasse esse nome, talvez compreendesse melhor o amor enorme que sentimos pelo meu tio "Óli" (estou chorando...). Não quero que ele se perca das gerações futuras que não tiveram o imenso prazer de conhecer e conviver com ele. Seria um modo de "imortalizar" ou pelo menos, "geraçãozar" a memória do meu tio. Seria lindo explicar pro pequetito, assim que ele pudesse entender, que o nome dele carrega o maior amor de pai e tio e amigo do mundo. Que o tio-avô dele, Tio Túlio, que ele não chegou a conhecer, foi um homem maravilhoso (e agora eu choro muito), inteligentíssimo, quase um gênio, brincalhão, cheio de caretas e cantorias, surdinho, flamenguista, carinhoso, que me buscava na escola quando eu era criança, me enchia de beijinhos até eu ser bem grande, que me amou muito muito e que não tinha ninguém no mundo que não gostasse dele. E aí eu vou mostrar fotos do Tulego pra ele e chorar um pouco e ele vai me perguntar por que eu estou chorando. E aí eu vou dar uma das maiores lições que meu filho vai poder ter: que a gente também chora de alegria quando chora de saudade.

Bem, mesmo que ele não carregue o nome do meu tio, com certeza vai ouvir falar muito dele, mas levar o nome dele seria, assim, digamos, quase um abraço. Ai, e como meu tio teria amado essa criança!!

Tia Flávia, o nome Túlio ainda é um caso a se pensar, mas vai requerer de mim muita força. E também não sei como minha família se sentiria... Temos ainda alguns meses pela frente pra pensar, né?

Agora, com licença, vou ao banheiro assoar o nariz.


Depois do almoço fui ao shopping com o paciente Arthur pra tentarmos achar uma camisola e uma legging que me servissem agora e com mais barriga. Camisola eu achei. Renner! =D Nem era modelo pra grávida, mas acho que vai durar uns meses. E quase achei uma legging... Mas o tamanho P ficou grande pra mim... =/ Pelo que vi, têm dois tipo básicos de legging, um que cobre a barriga toda (horrível, e deve matar de calor!) e um que fica abaixo da barriga, sendo que alguns modelos são dobráveis. Um dia eu acho. E aí eu páro de chorar quando tiver que escolher roupa pra sair de casa...

Tenho achado minha barriga maior a cada dia. Hoje cantei umas musiquinhas, enquanto fazia carinho, me perguntando quando vou começar a sentir o bebê mexer... Até acho que talvez tenha composto uma cançãozinha... hihi Mas isso é segredo meu e da barriga! ;)

Finalmente cheguei à fase do sono. Sempre me senti muito cansada, mas agora é soooono mesmo. Ando tirando bons cochilos, independente da hora e do lugar. Um espetáculo! Quero só ver quando as aulas começarem... Ah, falando nisso, ontem fui à Unirio fazer minha matrícula, mas deu um biziu lá e o mocinho super prestativo da secretaria vai fazer a matrícula pra mim assim que arrumarem o problema com meu número de registro. O horário eu já peguei e, adivinha? Sexta-feira não tem aula! Uhuul! As aulas são todas na parte da tarde, o que é legal pra não ficar partindo o dia, mas é péssimo pra ver o Arthur, já que as aulas dele são de manhã e às 17h ele sai pra trabalhar... =/ Ô, vida marvada!