Depois de uma noite tranquila, acordei cedo - tanto porque ainda não aprendi a dormir até mais tarde em quartos que clareiam logo, como porque senti fome - e me levantei pra tomar café. De madrugada fiz uma boquinha de biscoito com iogurte (ou melhor, bebida láctea, que não é a mesma coisa). Depois do café logo me preocupei em ir escovar os dentes porque parece que a grávida tem que ser ainda mais cuidadosa com a saúde bucal, já que fica propensa a ter cáries, gengivites e coisas do gênero - que eu, graças a Deus, nunca tive! E aí fiquei pensando em um pequeno do meu lado, já capaz de conversar, e nas instruções que eu lhe daria para que cuidasse bem dos dentinhos. Jamais vou passar medo em meus filhos, seja falando de bicho papão, seja falando do motorzinho do dentista. A instrução vai ser no sentido "se você mesmo pode cuidar dos seus dentinhos, por que deixar para o dentista?" E, claro, como não deixaria de ser, cria minha desde cedo vai aprender que dentista é caro e que nós somos uma família "garrada"!
Passei a manhã me sentindo super bem disposta! Aproveitei pra dar uma adiantada nas coisas da mudança, fazendo paradas esporádicas pra comer alguma coisa e beijar meu Nego. Ontem ele fez um macarrão divino e disse que não colocou sal para fazer bem pro bebê dele. E, ao ver meu sorriso, ele logo foi explicando que era o bebê bebê e não eu. rs Claro que eu tinha entendido isso, mas o sorriso foi de satisfação, aquela coisa que os pais sentem quando alguém gosta e elogia o filho deles... =)
Depois da manhã agradabilíssima, tive uma tarde e início de noite tristes, tristes... Primeiro, os amigos que eu tinha chamado pra virem aqui em casa, pra gente se despedir, todos eles me deram o bolo... e que haja motivos, cada um com o seu, mas me senti totalmente abandonada. E comecei a ver que a vida é realmente a família da gente: eu, Arthur, nosso filho, nossas famílias... É uma pena que essa tomada de consciência seja tão brusca, mas meus amigos continuam jovens, cheios de compromissos e aventuras e eu, eu sou uma mãe, cheia dos meus compromissos e comprometimentos para com a minha família. Eu estou feliz assim, muito! Só que isso tudo me pegou meio de surpresa...
Ainda nesse pico de hormônios e quase-lágrimas, me vi gorda e descabelada, imaginando como o Arthur pode ficar comigo assim. Não, eu não estou apenas grávida, estou gordinha mesmo, sem ter roupa que me caiba e tendo que usar umas poucas combinações que me deixam com cara de mal-cuidada. Eu bem tentei explicar isso pro Arthur, mas ele só soube dizer que eu sou linda e que não ficasse daquele jeito... Ele que é lindo...e cego!
Mas, ao mesmo tempo que me sentia a obesa mais horrível do mundo, no fundo, achava divertida a situação, imaginando como isso parece coisa de filme, onde a mulher com doses hormonais elevadas se acaba e faz aquela tempestade em copo d'água. Eu tenho consciência - ainda lá no fundo - de que parte do que sinto é um exagero, mas adoro curtir todos os momentos na íntegra, mesmo os de fossa. Ah, eu sou uma atriz, né, gente?!... rs
Passei a manhã me sentindo super bem disposta! Aproveitei pra dar uma adiantada nas coisas da mudança, fazendo paradas esporádicas pra comer alguma coisa e beijar meu Nego. Ontem ele fez um macarrão divino e disse que não colocou sal para fazer bem pro bebê dele. E, ao ver meu sorriso, ele logo foi explicando que era o bebê bebê e não eu. rs Claro que eu tinha entendido isso, mas o sorriso foi de satisfação, aquela coisa que os pais sentem quando alguém gosta e elogia o filho deles... =)
Depois da manhã agradabilíssima, tive uma tarde e início de noite tristes, tristes... Primeiro, os amigos que eu tinha chamado pra virem aqui em casa, pra gente se despedir, todos eles me deram o bolo... e que haja motivos, cada um com o seu, mas me senti totalmente abandonada. E comecei a ver que a vida é realmente a família da gente: eu, Arthur, nosso filho, nossas famílias... É uma pena que essa tomada de consciência seja tão brusca, mas meus amigos continuam jovens, cheios de compromissos e aventuras e eu, eu sou uma mãe, cheia dos meus compromissos e comprometimentos para com a minha família. Eu estou feliz assim, muito! Só que isso tudo me pegou meio de surpresa...
Ainda nesse pico de hormônios e quase-lágrimas, me vi gorda e descabelada, imaginando como o Arthur pode ficar comigo assim. Não, eu não estou apenas grávida, estou gordinha mesmo, sem ter roupa que me caiba e tendo que usar umas poucas combinações que me deixam com cara de mal-cuidada. Eu bem tentei explicar isso pro Arthur, mas ele só soube dizer que eu sou linda e que não ficasse daquele jeito... Ele que é lindo...e cego!
Mas, ao mesmo tempo que me sentia a obesa mais horrível do mundo, no fundo, achava divertida a situação, imaginando como isso parece coisa de filme, onde a mulher com doses hormonais elevadas se acaba e faz aquela tempestade em copo d'água. Eu tenho consciência - ainda lá no fundo - de que parte do que sinto é um exagero, mas adoro curtir todos os momentos na íntegra, mesmo os de fossa. Ah, eu sou uma atriz, né, gente?!... rs
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