Acabei não conseguindo levantar quando o despertador tocou e perdi a hidro. Mas umas 8:15 eu já estava de pé, com fome. Será que a fome passa quando o bebê nasce ou a gente continua gulosa por causa da amamentação?
Tomei banho (acordei suando nas dobrinhas. Isso é o inverno carioca, minha gente... =/ ) e fui com mamãe pra Casa de Rui Barbosa pro encontro das Amigas do Peito. Foi maravilhoso!!! Eu era a única grávida, então me esbaldei perguntando tudo que queria saber e todas as mamães foram super atenciosas comigo, dividindo depoimentos e dicas que funcionaram pra elas. Mas sempre com a ressalva: para mim isso foi assim, pra você pode ser diferente.
Percebi que não existe receita pra amamentar, que o negócio é ir observando as reações do bebê. Aliás, minto, tem uma única coisa que é fundamental: a pega correta ao seio. Quanto a isso, não há variação, ou a boquinha do bebê está certa ou não está.
No final, pedi indicações de pediatras. Uma moça disse que o bebê dela foi prematuro e não mamava. Aí ela foi num pediatra que pediu pra ver ela amamentando, mostrou como deveria fazer e indicou a dar de uma em uma hora até o bebê ganhar peso. E ela disse que foi ótimo, que ele é ótimo. E é também homeopata! Me passou o contato dele. E, quando eu pensava que ia ligar pra ver o preço da consulta, descobri que ele tem Cassi!!!!! Ai, que maravilha!!! Espero que a gente goste muito dele também. Só não sei se vai dar tempo de marcamos uma consulta antes da Lola nascer.
Cochilei um pouco de tarde e levantei pra arrumar pra consulta com a Dra. Isabela. Mamãe foi comigo e o Nego ficou em casa, porque passou o dia fazendo coisas na rua e ficou cansado...
No metrô... Nossa, só de lembrar me dá vontade de chorar de novo. Escuta só: metrô lotado, todo mundo voltando pra casa de saco cheio, sexta-feira, né... Mas e eu com isso? Sei que entrei e comecei a procurar os assentos preferenciais, mas como estava muito cheio, eu não achava! Fui pra um lado pedindo licença, o povo se movia pra eu passar, mas ninguém que estava assentado mostrava a mínima inclinação em me ceder o lugar. Por fim, achei as cadeirinhas azuis, fiquei em pé um pouco (e isso o metrô já andando e eu tendo que ir me segurando nas pessoas, porque quase não alcanço o negocinho de segurar lá em cima!) e, quando vi que ninguém ia se mexer, berrei: "Alguém levanta pra eu sentar, porque eu tô grávida e aqui é preferencial!". Foi meio em tom de pedido, mas foi também um comando. Tá que na janela não tinha o desenho do velhinho, da muleta e da barriguda, mas eu achei que todo mundo soubesse o significado do banco em cor diferente!
Aí uma moça, como se estivesse fazendo um grande favor, falou que eu podia sentar no lugar dela. Eu ofereci pra levar a mochila dela. E ela disse que ali não era preferencial, que não tinha o sinal... (...) Aí eu falei que não tinha, mas que o banco era de cor diferente e tal. Sei que fiquei muito nervosa e chateada com a falta de educação de todo mundo naquele metrô. Queria mandar tudo pra putaquepariu (com o perdão da expressão, mas "pqp" não exprime metade da raiva). Comecei a falar como o povo não tinha consideração, "todo mundo me vendo passar de um lado pro outro e ninguém é capaz de me ceder o assento!" E aí comecei a chorar, meio com vergonha, mas mostrando como aquilo tinha me chateado. Aí ganhei três amigas, que começaram a contar casos que já tinham visto, ou que tinha acontecido com elas quando estavam grávidas. Só que eu não deixo passar, né? Até quando a barriga mal aparecia eu já reivindicava meu banquinho. Não ia ser agora, com a filha quase saindo pelas pernas que eu ia ficar esperando boa vontade dos outros. Gritei mesmo, chorei mesmo, mas vim sentadinha, porque EU TENHO DIREITOS. Que isso sirva de lição pra mim e pra todo mundo, em qualquer situação em que seus direitos não estejam sendo respeitados.
Mas então, enfim chegamos na Tijuca. Dra. Isa foi linda como sempre, olhou meus exames e, apesar de o líquido estar normal, ela notou que a Aurora não ganhou o peso que deveria ter ganhado (200g em uma semana). Mas isso também (e muito provavelmente) deve ser porque foram 3 exames feitos por 3 médicos diferentes, e cada um tem um jeito de fazer, de medir. O peso é uma estimativa a partir dos tamanhos da cabeça, do estômago e do fêmur e esses valores variaram um pouco de exame pra exame, o que, no final, deu pesos de 3kg, 2,8kg e 2,7kg, respectivamente, como se a Lola estivesse emagrecendo. Por via das dúvidas, Dra. Isa pediu que eu faça um ultra semana que vem com o médico com quem a gente sempre estava fazendo. Realmente, esses dois últimos só não foram com ele porque um a gente fez no sábado e outro porque não consegui marcar com ele por causa da proximidade do feriado. Mas eu nem estou preocupada. Sei que está tudo bem. Lola está mexendo bastante, nunca mostra problemas nos doppler da vida, coraçãozinho batendo normal...
No metrô... Nossa, só de lembrar me dá vontade de chorar de novo. Escuta só: metrô lotado, todo mundo voltando pra casa de saco cheio, sexta-feira, né... Mas e eu com isso? Sei que entrei e comecei a procurar os assentos preferenciais, mas como estava muito cheio, eu não achava! Fui pra um lado pedindo licença, o povo se movia pra eu passar, mas ninguém que estava assentado mostrava a mínima inclinação em me ceder o lugar. Por fim, achei as cadeirinhas azuis, fiquei em pé um pouco (e isso o metrô já andando e eu tendo que ir me segurando nas pessoas, porque quase não alcanço o negocinho de segurar lá em cima!) e, quando vi que ninguém ia se mexer, berrei: "Alguém levanta pra eu sentar, porque eu tô grávida e aqui é preferencial!". Foi meio em tom de pedido, mas foi também um comando. Tá que na janela não tinha o desenho do velhinho, da muleta e da barriguda, mas eu achei que todo mundo soubesse o significado do banco em cor diferente!
Aí uma moça, como se estivesse fazendo um grande favor, falou que eu podia sentar no lugar dela. Eu ofereci pra levar a mochila dela. E ela disse que ali não era preferencial, que não tinha o sinal... (...) Aí eu falei que não tinha, mas que o banco era de cor diferente e tal. Sei que fiquei muito nervosa e chateada com a falta de educação de todo mundo naquele metrô. Queria mandar tudo pra putaquepariu (com o perdão da expressão, mas "pqp" não exprime metade da raiva). Comecei a falar como o povo não tinha consideração, "todo mundo me vendo passar de um lado pro outro e ninguém é capaz de me ceder o assento!" E aí comecei a chorar, meio com vergonha, mas mostrando como aquilo tinha me chateado. Aí ganhei três amigas, que começaram a contar casos que já tinham visto, ou que tinha acontecido com elas quando estavam grávidas. Só que eu não deixo passar, né? Até quando a barriga mal aparecia eu já reivindicava meu banquinho. Não ia ser agora, com a filha quase saindo pelas pernas que eu ia ficar esperando boa vontade dos outros. Gritei mesmo, chorei mesmo, mas vim sentadinha, porque EU TENHO DIREITOS. Que isso sirva de lição pra mim e pra todo mundo, em qualquer situação em que seus direitos não estejam sendo respeitados.
Mas então, enfim chegamos na Tijuca. Dra. Isa foi linda como sempre, olhou meus exames e, apesar de o líquido estar normal, ela notou que a Aurora não ganhou o peso que deveria ter ganhado (200g em uma semana). Mas isso também (e muito provavelmente) deve ser porque foram 3 exames feitos por 3 médicos diferentes, e cada um tem um jeito de fazer, de medir. O peso é uma estimativa a partir dos tamanhos da cabeça, do estômago e do fêmur e esses valores variaram um pouco de exame pra exame, o que, no final, deu pesos de 3kg, 2,8kg e 2,7kg, respectivamente, como se a Lola estivesse emagrecendo. Por via das dúvidas, Dra. Isa pediu que eu faça um ultra semana que vem com o médico com quem a gente sempre estava fazendo. Realmente, esses dois últimos só não foram com ele porque um a gente fez no sábado e outro porque não consegui marcar com ele por causa da proximidade do feriado. Mas eu nem estou preocupada. Sei que está tudo bem. Lola está mexendo bastante, nunca mostra problemas nos doppler da vida, coraçãozinho batendo normal...
Essas exames, ao mesmo tempo que descobrem coisas importantes, descobrem coisas que deixam a gente cheio de dúvidas. Mas o melhor é cercar por todos os lados. Se por acaso ela não estiver ganhando o peso que deveria estar, agora já está mais fácil de fazer uma indução, porque meu colo já não está tão grosso e estou com 1cm de dilatação. Ou seja, tenho tudo pra "funcionar" com ocitocina. Mas não vai precisar, não. Eu sei que não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário